Fomos conhecer o festival de verão dedicado ao público mais jovem, onde as tendências passam muito pelo que se passa nas redes sociais. Tal como é do gosto desta geração à qual se destina o festival. Embora tanto o target deste festival como o estilo de musicas me si fuja muito ao que temos mostrado e falado por aqui, achamos que faz sentido haver espaço para tudo.
Este ano o festival aconteceu na Costa da Caparica, ao invés de acontecer na Ericeira, onde nasceu e aconteceu até ao ano passado, esteve dividido em dois dias, onde à tarde, à semelhança do que acontecia na Ericeira, aconteciam as demonstrações de skate.
Para quem está habituado a grandes festivais, este recinto não é grande, nem tem muitos pontos de entretimento, porém achamos que tem os suficientes, para a quantidade de público e as suas idades. Está dividido em dois palcos, praticamente ao lado um do outro, onde o mais pequeno funcionou mais como suporto ao principal entre concertos. Ao contrario do que acontecia na Ericeira que no palco mais pequeno iam acontecem em paralelo concertos com bandas menores com um estilo mais independente.
No primeiro dia, segundo a organização estavam cerca de 12mil pessoas. Barbára Bandeira que embora não tenha uma ligação ao hip-hop ou trap, esteve aqui presente, cantou musicas de toda asua discografia, incluindo as que fez com Barbára Tinoco ou Agir e deixou para o fim a cartada que maravilhou os seus fans ali presentes, subindo ao placo Ivandro, para cantarem "Como tu" e foi ver as raparigas que estavam a entrar no recinto, correrem para se aproximarem do palco.
Aya Nakamura e a sua Djadja continuaram a aquecer o publico, com um concerto muito simples, sem efeitos de luzes, vídeo, apenas ela, os músicos e os bailarinos, para quem recusou que os jornalistas registassem o concerto, esperávamos um concerto com mais movimento, mais efeitos, enfim, mais espetáculo, mas de forma geral o publico estava muito recetivo e feliz com o concerto, esperando ansiosos pelas musicas dela que se tornaram virais no Tik Tok.
Já Profjam que subiu ao palco com perto de quinze minutos de atraso, começou o concerto, com "Azteca" e uma espécie de vitral no videowall, seis bailarinos vestidos de branco com capuz e fogo na frente de palco, como que se um invocação ali estivesse a ser retratada. Deu um concerto cheio de energia, sempre com a presença dos bailarinos, fazendo coreografias com eles. Passou pelas músicas mais antigas, até às mais recentes. Nas musicas como Água de coco, Mortalhas deixou o publico ao rubro e houve direito a mosh. Sempre com interação com o publico, Profjam deu um concerto à altura de um festival e tal como a água de coco, matou a sede de mosh dos mais atrevidos. Pareceu-nos em analise posterior, que este foi o grande concerto da noite, a nível de publico e interesse do mesmo no que se passava no palco.
Seguiu-se o Jamaicano Popcan, que parecia poder trazer o estilo de musica do Sumol de há 10 anos atrás, teve sem exagero metade do público do concerto anterior, ao olharmos à nossa volta, verificamos que o publico mais novo tinha diminuído. Trouxe-nos musicas do seu mais recente álbum "Great is He", mas também houve espaço para as mais antigas, por vezes em espécie de medley, o que nos confundiu um pouco, mas valeu a recordação. "Weed is my best Friend" esteve aqui presente também, embora em versão igualmente reduzida, mas que deixou o publico aceso. Também Popcan trouxe uns surpresa a palco, o rapper Britânico Suspect OTB.
0 comments