Este quarteto português toca no dia 28 no Festival Mil e se ainda não os conheces não deves perder esta oportunidade e se conheces vai querer lá estar. Prometem um concerto cheio de energia e talvez possas encontrar uma ou outra surpresa.

A banda portuguesa, mais propriamente do Montijo, dispensam rótulos porque nunca pensaram neles para fazer a sua música, fazem o que gostam como lhes apetece. Mas só para vos contextualizar, pensem em algo dentro do pós-hardcore, com mathcore e noise e acelerem. A banda é composta por Alex Domingos, João Pires, João Portalegre e Simão Simões. 

Gravado em 2020 e lançado em 2022,  Headlights é o primeiro EP da banda, gravado por Leonardo Bindilatti e Miguel Abras no Cafetra Estúdios, são 13 minutos uma coleção de músicas que se contorcem entre várias correntes da música mais abrasiva, mas também nunca rescindindo da sua identidade própria.

“Em Sugar Glass, a cadência locomotiva e a parede sónica caótica aproxima-nos ao pós-hardcore dos Converge e At The Drive-In, enquanto Most Men e Violent Pope dão espaço a ritmos mais abertos e dançáveis, confortáveis algures entre os These

Arms Are Snakes e os temas mais corridos dos eternos The Locust. Em Mystery Meat e Angel Bait piscam o olho ao emoviolence dos Orchid ou Usurp Synapse,

com uma turva massa sonora tanto paisagística como confrontacional.

Prizefighter conclui o EP de forma mântrica, com a repetição de uma singular frase a acompanhar o caudal crescente da instrumentação”

Uma explosão de energia, com guitarras astuciosas, uma bateria detonante, gritos prepotentes vão fazer-te imergir do seu mundo, não percas dia 28 ás 19:30 no Musicbox e não te esqueças de lhes comprar a t-shirt no merchandising. Fica atento por aqui, porque entrevistamos estes senhores e iremos publicar a entrevista a qualquer momento.