A quarta e última banda a concurso da última noite de Festival Emergente, foi A Sul, o projeto composto e produzido por Cláudia Sul, que sendo natural de Lisboa, teve o privilégio de contar com uma plateia muito bem composta que sabiam várias das suas músicas de cor. Cláudia e a banda (Teresa na bateria, João no baixo e Tiago na guitarra) deram um concerto que transmitiu muita tranquilidade e ao mesmo tempo embalaram o nosso mais intimo eu a uma viagem que nos remete a pensar nos mais variados temas e sem querer a questionarmo-nos relativamente aos mesmos, de uma forma natural, calma mas ao mesmo tempo divertida e singela comandados pela voz doce da Cláudia que nos transmite muita calma. A cantar em português e em algumas musicas, com palavras em inglês pelo meio, introduzidas de uma forma tão natural nas frases, que as tornam divertidas. 

Sempre com o coro do publico a acompanhar, foi um concerto intimista, que nos deixou com sede de mais um. Sendo o EP "Já agora" (lançado em julho de 2022) "uma ode a tudo aquilo que nos bloqueia, que nos faz viajar para um mundo inocente e seguro, longe das responsabilidades do real", temos que congratular a Cláudia porque também nos concertos, consegue-nos transmitir o mesmo, sendo assim como que uma extensão do álbum. 

A nossa pequena entrevista com A Sul

1- Define em 3 palavras o concerto de hoje.

Desafiante, estreia e amor.

2- Consegues-me falar das expectativas e realidade, relativamente ao concerto.

No momento do concerto existem sempre variáveis que não estamos à espera e é isso que é bonito.

3- Quatro motivos para quem não viu ontem o concerto no Festival Emergente procurar a tua música e/ou o próximo concerto.

1: descobrir nova musica cantada em português

2: letras com sentido de humor

3: sempre à procura de melhorar a experiencia de concerto

4: contarei mais histórias

Fotografia gentilmente cedida pela @teresacomcerteza