Ana de Llor foi o terceiro concerto da segunda noite de Festival Emergente. Um concerto que nos fascinou pela música em si e pela atuação/presença da Ana. Subiu ao palco com um magnifico vestido de das peças do criador Manel Baer, que sem dúvida completou na perfeição a atuação, criando um ambiente que ligou de uma forma sedutoramente orgânica a imagem com a musica.
Ana de Llor com a sua voz que vai do suave ao poderoso em microssegundos, funde estilos como o Dark Pop, com batidas e modos de entoar as canções, mais típicos Portugueses. As suas letras bastante feministas, como Penelope, fizeram-nos viajar sinesticamente num clima Dark mas empoderado e sensual.
Foi este o primeiro concerto em Lisboa, da artista por sinal natural daqui, mas a viver em Londres e acreditamos que não poderia ter melhor e mais intimista estreia.
1- Define em 3 palavras o concerto de hoje
Energético, empoderador e quente.
2- Consegues-me falar das expectativas e realidade, relativamente ao concerto.
Estando a viver fora de Portugal, esta foi a primeira vez que trouxe, finalmente, a minha musica a Lisboa. Era uma coisa que queria ter feito há imenso tempo e ter a oportunidade de tocar no Festival Emergente foi o momento ideal para mostrar o que tenho andado a construir, artisticamente falando. E espero ter-me reaproximado do nosso público e que com o lançamento do meu EP na Primavera de 2023, nos possamos ver outra vez no próximo!
3- 4 motivos para quem não viu ontem o concerto no Festival Emergente procurar a tua música e/ou o próximo concerto.
A minha música é normalmente descrita em 3 pontos: dark pop, com muita influência da folk Portuguesa, e altamente feminista. Tem também uma produção eletronicamente pesada e a delicadeza do folk lá no meio. Por isso, se se quiserem sentir empoderades, vamos!
0 comments