Á tarde tínhamos estado a entrevista-los e devemos dizer que se não tivéssemos ouvido as suas musicas e visto os videoclips, nada nos faria supor que aqueles quatro homens são o que demonstram ser em palco e não nos referimos a qualidade musical, mas sim a loucura, uma loucura saudável e contagiante.
Alguns deles tímidos outros nem tanto a tentar empurrar a entrevista para o guitarrista Laszlo, acabaram por se sentar os quatro connosco e ter uma conversa sobre a sua musica, onde principalmente Laszlo mostrou o seu humor a dizer que só sabia tocar guitarra deitado, por isso é que se deitava tantas vezes em palco. É impressionante como ele usam o seu humor com uma cara tão séria, como se não estivessem a dizer algo que não é bem assim.
Foram a banda que abriu o festival, pelo que o pessoal ainda estava meio à espera do que podia acontecer e quando chegamos ao Popular, o publico ainda se encontrava na rua à espera e eles estavam no interior, pelo que ainda trocamos umas ideias sobre o concerto e sobre a responsabilidade de abrir um festival como banda de fora da casa (Portugal) ao que dois deles brincaram e disseram que o melhor seria tocar nus para chamar mais publico mas como ainda não passava da meia noite se calhar não o podiam fazer, o tal humor que pode ser mal interpretado por uma pessoa que não tenha o mesmo tipo de humor. Não pensem que este humor, são apenas cheliques que rock stars, porque eles são muito acessíveis e simpático e não têm de todo postura de rock star, são mesmo divertidos por si só.
Vasalo (bateria), Miklos (voz e guitarra) e Tonyo (teclas e voz) subiram ao palco com casacos de tecidos brilhantes e colares, sendo que Vasalo tinha um casaco a lembrar os domadores de leões do circos, enquanto que Laszlo (guitarra) ficou apenas em tronco nú. Estas posturas contra balançam com as imagens muito certinhas do pré concerto, quase como se em palco tivessem um caracterização e fossem pessoas diferentes.
As músicas fizeram uma viagem pelos vários albuns da banda com direito a musica nova e tudo. Troca de caricias entre Tonyo e Laszlo, o Miklos que até queria tocar outras musicas mas só tinha uma guitarra devido às regras das bagagens do aeroporto (?) pelo que no final apenas cantou. Podemos dizer que Laszlo o menos suspeito de loucuras, é o mais louco em palco, tal como ele diz gosta de tocar deitado no chão, não que só saiba tocar assim, mas porque gosta de o fazer, vai para o meio do publico tocar, digamos que tem uma energia contagiante em palco. Uma das musicas que mais agradou o publico foi "Boys from Heaven" e a nova "Rama Lama Ding Ding Dong".
O concerto sem duvida que nos surpreendeu, só o achamos demasiado curto e achamos que a banda devia ter mais merchandising, mas terão na promoção do próximo album, esperemos que passem por Portugal novamente e que o Miklos traga mais guitarras para tocarem mais tempo.
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