Roterdão Club, uma da manhã os rapazes que dizem ser melhores com instrumentos do que com palavras começam o concerto. O Roterdão foi um dos espaços mais pequenos do MIL, e estava completamente cheio, com pessoas a ver o concerto das escadas, por não conseguirem descer. Facto pelo qual gostaríamos de ter visto os Quelle Dead Gazelle num palco diferente.
Para quem não sabe, a banda consiste numa bateria e numa guitarra e quando se fala nisto, ha sempre alguém que diz "Também os white Stripes", mas não tem nada a ver, aqui não há voz e se pensam que ser apenas dois instrumentos e sem vozes, falta algo, enganam-se, são dois e sem voz, mas a sua voz são os instrumentos que tocam, transmitem tudo o que precisam (apenas) com isso e é o que nos chega para ver um excelente concerto.
Miguel o baterista tinha há menos de três horas tocado com a sua outra banda Riding Panico, mas não ficou cansado, dois projectos diferentes, paralelos, mas o mesmo profissionalismo. Bateria e guitarra conversam entre si, numa potência e velocidade estrondosa, como que um duelo constante entre ambos os musicos e instrumentos todo o concerto.
Infelizmente não tivemos muitas oportunidades de os ver ao vivo desde que lançaram o seu ultimo album "Maus lençóis" em Maio do ano passado e gostaríamos sem duvida de os ver, sim porque desta vez apenas os ouvimos num espaço diferente em igual boa companhia. Tal como a maioria das bandas sobre as quais escrevemos no contexto do festival MIL, esta é uma daquelas bandas, que se alguém não conhece, mas tem a oportunidade de os ouvir ao vivo, apaixona-se pelo seu som e pela energia que transmitem.
Onde podem encontrar os Quelle Dead Gazelle:
https://www.facebook.com/quelledeadgazelle/
https://quelledeadgazelle.bandcamp.com
(Fotografias oficiais do MIL)
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